segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo será em 2012?

Autoridades chinesas estão preocupadas com o “fim do mundo”







 As autoridades chinesas estão preocupadas com o pânico gerado pelo suposto “fim do mundo”, marcado para a próxima sexta-feira, dia 21 de dezembro. Milhares de pessoas acreditam que neste dia, que também marca o fim do calendário Maia, alguma catástrofe acontecerá.

Segundo o China News Service, houve uma excessiva compra de velas e garrafas de água em algumas províncias.

As autoridades de Shanxi advertiram que os membros de algumas organizações ilegais estão tentando convencer vários cidadãos a se juntarem a seus cultos, como a “Deus Todo-poderoso”, com a promessa da segurança.

Policiais prenderam na semana passada dois homens por divulgar informação sobre a profecia do fim do mundo.


Fonte: Josiel Dias
extraído do blog: http://josiel-dias.blogspot.com.br/


Entendendo a Profecia pagã Maia






Fotos extraída do blog:http://jsomokovitz.blogspot.com.br

O que a Biblia ensina sobre o Fim do Mundo

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Ao longo da história muitos grupos supostamente cristãos marcaram a data da vinda de Cristo: Adventistas, Testemunhas de Jeová, evangélicos e teólogos de diferentes correntes apostaram todas as suas fichas em uma data específica para o retorno do Senhor Jesus e para o fim do mundo. Até mesmo o doutor Russel Norman Champlin, autor da Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia e das obras Antigo Testamento Interpretado e o Novo Testamento Interpretado – muito consultadas pelos crentes brasileiros – já quis marcar a data do apocalipse. Claro que o fim foi adiado mais uma vez e o teólogo teve que desculpar-se da sua soberba cronológica.
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A ex-missionária e hoje “apóstola” Valnice Milhomens também se deixou seduzir por essa empáfia e marcou a vinda de Jesus para um sábado de 2007. Bom, o resultado disso vocês já sabem: 2007 passou, Jesus não voltou, o mundo não acabou e a dra. Valnice ficou envergonhadíssima por causa do seu furo profético. Ela até tentou desconversar, mas aí já era tarde; as imagens estavam registradas e catalogadas nos arquivos do CACP. Infelizmente não são poucos os grupos que se deixam ludibriar por falsos prognósticos acerca da vinda de Jesus. Muitas pessoas, talvez movidas pela curiosidade, fazem especulações acerca desse importante e misterioso tema. A curiosidade é natural. Certa feita os discípulos também interrogaram ao Senhor em particular: “Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?”. O Senhor Jesus, após fazer uma explanação profética acerca dos eventos que iriam suceder no fim, concluiu: “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mateus 24.4-36). De igual modo aqueles que presenciaram a ascenção de Jesus interrogaram-no dizendo: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?”, mas Jesus lhes respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (Atos 1.6-7).
Recentemente, a revista Mundo fez uma publicação com o título “As profecias do fim do mundo”. A reportagem mostra algumas profecias que tratam do referido tema, dentre as quais se destaca a profecia do calendário maia, que está se tornando famosa pelo fato de supostamente anunciar o fim para o ano 2012. O pior de tudo é que logo vai ter crente acreditando nisso e refazendo os cálculos apocalípticos de sempre (e que aliás, sempre estão errados) numa tentativa vã de conciliar a data do apocalipse cristão com a data da profecia maia. Diante disso tudo eu me pergunto: Será que a Bíblia não é suficente e temos que apelar para as profecias pagãs?
Quero dizer aos irmãos que a tentativa de conciliar a Bíblia com o mito maia é absurda! Se alguém quiser revelar, prognosticar ou profetizar, que fique à vontade. Porém eu prefiro ficar com a Bíblia: ela é o único livro profético 100% preciso em todo o mundo.
Em Isaías 41.23, o profeta lançou um desafio aos deuses gentios: “Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses”. Sabemos que os deuses pagãos falharam em suas predições. Deus porém previu vários eventos que aconteceriam no futuro.
O escritor Josh McDowel, usando como base os cálculos do senhor Peter Stoner acerca da probabilidade de apenas onze profecias bíblicas se cumprirem ao acaso, chega a conclusão de que a chance de essas profecias da terem se cumprido por pura coincidência é de 5,76 x 10 elevado à quinquagésima nona potência! Glória a Deus, porque as profecias da Bíblia são muito exatas e não precisamos de revelamentos e nem de profecias pagãs para guiar as nossas vidas!
É preciso entender de uma vez por todas que o Deus da Bíblia é o Deus, e que ele não precisa da ajuda de Nostradamus, da Valnice Milhomens e nem dos povos Maias para vaticinar um acontecimento: Se Deus tivesse alguma intenção em revelar a data da sua vinda, ele o teria feito em sua Palavra, e com a mais exata precisão. Contudo, ele reservou essa data para si e nós, os cristãos, devemos respeitar seus critérios e viver a nossa vida por fé. A verdade é que não sabemos quando será a data da sua vinda e do fim do mundo, se será em 2012, 2010 ou se amanhã mesmo, e é por isso mesmo devemos manter-nos firmes na esperança da glória futura.
Meu querido irmão: Não caia na enrolação dos falsos profetas que vivem às expensas das suas profecias sensacionalistas. Não seja mais uma marionete nas mãos dos mentirosos que usam seus “agouros” para amedrontar e por meio de ameaças apocalipticas, amontoar seguidores. Olhe para a Bíblia e esteja sempre preparado, pois a vinda do Senhor pode se dar a qualquer momento!
“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” Mt 24.42 
Extraído do site: http://www.pulpitocristao.com/2009/01/o-fim-do-mundo-sera-em-2012/
Por: Leonardo Gonçalves.

sábado, 17 de novembro de 2012

O CRISTÃO E A COVARDIA








 A maioria das pessoas não cristãs possui conceitos equivocados acerca do cristianismo e da vida cristã. Estes conceitos às vezes são formados por desinformação ou pela má impressão transmitida pelo comportamento de alguns cristãos ainda imaturos na fé, por falsos cristãos ou ainda pela doutrina ensinada por uma ou outra igreja. Esta má informação e estas falsas impressões no entanto têm constituído uma grande barreira, que impede os não cristãos de ouvirem o chamado de Cristo para suas vidas. Estes são alguns dos principais mitos sobre o cristianismo, com relação às religiões em geral:



EXCLUSIVISMO TEOLÓGICO

O cristianismo não é exclusivista. A doutrina cristã afirma que existe apenas um único e verdadeiro Deus, porque apenas o Deus de Israel se revelou de modo pessoal ao homem. Deus se revelou ao mundo uma única vez, portanto todos os outros deuses são fruto da mitologia humana ou potestades espirituais malignas. (Êxodo 9:14; 2Samuel 7:22; Isaías 45:5)



EXCLUSIVISMO DOUTRINÁRIO

Por existir apenas um único e verdadeiro Deus, existe também apenas uma expressão da Verdade, que é a Palavra de Deus. Todas as doutrinas espirituais são apenas fruto da filosofia humana. Por haver inspirado a sua Palavra,  Deus a preservou na essência de sua mensagem ao longo dos séculos, apesar de todas as deficiências e interferências humanas. (Amós 3:7, Mateus 15:8-9, 1Timoteo 6:3-4, 2Timoteo 3:16, Colosssenses 2:8)

Isto não significa que a Bíblia ensina tudo sobre a realidade espiritual. Ela contém o conhecimento necessário à salvação do homem. Jesus disse a seus discípulos que tinha ainda muita coisa para lhes ensinar, mas que eles ainda não podiam compreender. (João 16:12). À medida que crescemos espiritualmente, o Espírito Santo nos revela mais da Verdade. Cobiçar conhecimento espiritual fora da vontade de Deus é repetir o mesmo erro que levou à queda do homem, quando alcançou esse conhecimento mas se separou de Deus.



O DEUS BÍBLICO É INJUSTO

O mundo foi criado perfeito, mas o pecado do homem corrompeu a sua alma e o mundo no qual ele foi criado. Esta é a razão de toda a imperfeição, de todo mal e de todo sofrimento que há no mundo. (Gênesis 3:17 e 6:5-6) Deus entretanto não abandonou a sua criação à sua própria sorte, mas "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)



O DEUS BÍBLICO NÃO SE IMPORTA COM O MUNDO

Deus tolera o mal no mundo porque o homem escolheu viver entre o bem e o mal, por sua desobediência. O pecado é a raiz de todo mal, mas quando Cristo voltar irá instaurar no mundo uma nova ordem, em que o mundo será regenerado e todo o mal erradicado. (Apocalipse 21:1-5)



O DEUS CRISTÃO É ELITISTA

Todos os homens têm direito à salvação e o Evangelho será pregado em toda a terra a todos os homens, até a segunda vinda de Cristo, portanto todos terão a oportunidade de serem salvos, pois é vontade de Deus que todos sejam salvos.(Salmos 25:8; 2Crônicas 7:14)



BASTA FAZER O BEM

Não basta sermos pessoas de bom caráter e fazermos o bem para sermos salvos. Todos pecamos perante Deus e necessitamos, antes de tudo, de sua graça redentora, que nos é dada em Cristo, por meio da fé. (Romanos 3:23-24; Efésios 2:8-10) O homem não pode justificar a si mesmo e por isso não pode salvar a si mesmo sem a graça de Deus, pela qual recebe o perdão pelos seus pecados. (João 14:6)



A FÉ É UNIVERSAL

Não é o ato de crer que torna aquilo em que se crê verdadeiro. A verdadeira fé é dada por Deus apenas àqueles que o temem e reconhecem a sua soberania. (Lucas 17:51; Coríntios 12:8-11; Hebreus 11:6) Por meio dela somos salvos, pois por meio dela Deus transforma nossas vidas e nos possibilita viver segundo a sua boa e perfeita vontade. (Efésios 2:8; Gálatas 3:14) Isso não significa que o cristão não vai mais pecar, pois ele ainda é humano. Entretanto, o poder do Espírito Santo confere ao cristão poder para vencer o pecado e crescer gradativamente em santidade. (Romanos 6:14; 22; 1João 1:8-10)



O MUNDO NÃO ESTÁ EM CONFLITO COM DEUS

Na realidade espiritual, todos servimos a um dos senhores: Ou servimos a Deus ou ao inimigo de Deus. (Romanos 6:16) Não há meio-termo. Quem não escolhe conscientemente a quem servir, inconscientemente já escolheu não servir a Deus. (Mateus 12:30) Não é possível amar o mundo e amar a Deus, pois o mundo está corrompido pelo pecado. (Mateus 6:24; 1João 5:19)



O HOMEM VIVE VÁRIAS VIDAS

Há apenas uma vida para quem morre em pecado, mas os salvos em Cristo herdam a vida eterna. Jesus jamais ensinou a reencarnação, mas a ressurreição (Mateus 22:23-32). Jesus não ensinou de forma alguma que para entrar no reino de Deus é necessário re-encarnar, ou seja renascer na carne. Ao contrário, Ele ensina que é necessário um renascimento espiritual, através da “água e do Espírito”. (João 3:5-6)



A IGREJA PRETENDE TER A POSSE DA VERDADE

A verdadeira igreja de Cristo é formada não pelas denominações criadas por homens, mas pelos seus verdadeiros filhos, aqueles que, por amar a Deus e lhe serem fiéis, foram salvos por meio da fé. (Atos 2:47) Nenhuma igreja e nenhum cristão portanto pode pretender ser dono da Verdade, pois todos os cristãos estão crescendo no conhecimento da Verdade, que lhes é ensinada pelo Espírito Santo, o Consolador enviado por Cristo ao mundo. (1Coríntios 11:16; Efésios 4:12-13)



O CRISTIANISMO É MORALISTA

O cristianismo não é moralista, pois não prega apenas um comportamento hipócrita, mas a verdadeira transformação de vida, pelo milagre do novo nascimento espiritual. (Mateus 23:27; Romanos 6:4-6)



O CRISTIANISMO É MANIQUEÍSTA

O cristianismo também não é maniqueísta, pois não prega uma eterna luta do Bem contra o Mal, como duas forças equivalentes absolutas, mas que existe apenas o Bem, que é a Lei de Deus. O mal é apenas a atitude de rebelião contra a Lei de Deus, e não pode prevalecer contra ela. (Apocalipse 17:14 e 20:10)



OS CRISTÃOS SÃO INTOLERANTES

O cristianismo não é intolerante. Ao anunciar o Evangelho, o cristão está apenas cumprindo a grande comissão que Jesus deixou aos seus discípulos, de proclamar a Boa Nova a todas as nações. (Mateus 28:19-20) Em seu Evangelho, Jesus afirmou que apenas Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e que ninguém pode encontrar Deus senão através dele. (João 14:6) O Evangelho deve entretanto ser sempre proclamado com amor e não com ódio ou violência. (1Pedro 3:15)



O CRISTIANISMO É OPRESSIVO

O cristianismo não é opressivo. O Evangelho cristão é pregado não para que a consciência do pecado se transforme em um sentimento doentio de culpa, mas para lembrar que há uma esperança para os que sofrem, esperança de redenção e de nova vida, de verdadeira paz,alegria e bem-aventurança em Cristo. (João 3:16; Efésios 2:12-13; Lucas 4:18-19)



OS CRISTÃOS SÃO HIPÓCRITAS

O crente não é um hipócrita. Ele não pretende ser aquilo que ele não é. Mas ele busca sinceramente e obedecer a Palavra de Deus em sua vida e na medida em que ele persevera, o seu caráter e a sua natureza são progressivamente regenerados pelo poder do Espírito de Deus. (1Pedro 1:22; Romanos 6:29 2Coríntios 3:18) Ele pode cair muitas vezes ao longo do Caminho, mas se o seu propósito de buscar a perfeição em Cristo for verdadeiro, Deus sempre o perdoará e o levantará. (1João 2:1)



OS CRISTÃOS SÃO ESCAPISTAS

O crente não é covarde.  Ao contrário, seguir a Jesus é um caminho para os valentes! A Bíblia diz que os tímidos e os covardes não herdarão o Reino de Deus. (Mateus 11:12; Apocalipse 21:8) O ideal cristão é o de um guerreiro, que por um lado é humilde, a ponto de submeter sua vontade à vontade de Deus, sábio, a ponto de confiar na sabedoria e no poder de Deus, de coração puro, como uma criança, mas que por outro lado é valente e forte o suficiente para não recuar diante de nada. (Josué 1:9; Mateus 18:3; 2Timóteo 2:3-4) Mas esse guerreiro não procura a sua própria glória. Ele procura antes de tudo vencer a si mesmo, superar seus próprios defeitos e limitações e se tornar um canal do amor de Deus para o seu semelhante. (Mateus 10:39 e 20:26-27; 2Coríntios 12:9)



OS CRISTÃOS SÃO PRECONCEITUOSOS

O cristianismo não discrimina pessoas. Deus abomina o pecado, não o pecador. (Atos 10:34; Romanos 5:8) Jesus não deu as costas para os pecadores, mas ao contrário, andou no meio deles para anunciar o Reino de Deus. Isso significa que embora o cristão não deva viver em comunhão com pessoas ainda não salvas, deve conviver com elas e permitir que Deus realize, através dele, a sua obra redentora na vida de todos os que o cercam, sem julgar ou condenar quem quer que seja. (Mateus 5:13-16 e 7:1; 2Coríntios 6:14)

OS CRISTÃOS SÃO ALIENADOS

O cristianismo não aliena as pessoas. Embora a busca da santificação requeira que o cristão viva espiritualmente separado do mundo, ele não rejeita o que o mundo tem de bom, isto é, aquilo que não contamina sua alma. (Romanos 12:2; 1Coríntios 6:12) Embora saiba que a verdadeira paz e justiça somente reinarão no mundo quando Cristo voltar à Terra, o cristão busca preservar a natureza e lutar não pela justiça humana, mas pela justiça divina, solidarizando-se com o seu semelhante em seu sofrimento e em suas carências. (Isaías 1:17; Romanos 12:10; Gálatas 6:2)



DEUS É CRUEL

Deus não condena ninguém ao inferno. Todos possuem o livre arbítrio para escolher entre a vida eterna e a morte espiritual. (Deuteronômio 11:26-28 e 30:19) Assim, o próprio homem condena a si mesmo a uma existência de verdadeira morte espiritual, em meio à dor e ao sofrimento, ao se rebelar contra Deus e se recusar a abandonar o pecado. (Judas 1:4) O Juízo Final será portanto a penas a consumação de uma escolha feita por cada indivíduo, em livre consciência, perante o Criador. (Romanos 2:5-8)



A FÉ É CONTRÁRIA À RAZÃO

O cristianismo não é contrário à ciência. Poucas pessoas sabem que a igreja, em seus primórdios, foi a precursora em várias áreas de pesquisa científica e fundadora de muitas das mais renomadas universidades ainda existentes.  Nenhuma das descobertas da ciência contradiz os princípios bíblicos. A Bíblia não pretende ser um tratado de história natural, e a interpretação equivocada da Palavra de Deus pode criar aparentes conflitos com princípios científicos. Entretanto, é preciso notar que a ciência também é um aprendizado constante e muitas teorias científicas tidas a princípio como fatos são depois reformuladas.



O CRISTÃO É INFELIZ

Por nem sempre se alegrar com as mesmas diversões que os não cristãos, o crente dá às vezes a falsa impressão de ser alguém infeliz, amargurado e “de mal com a vida”. Entretanto, ele tem motivos de sobra para demonstrar uma alegria profunda, transbordante e permanente: Ele tem a riqueza da Graça de Deus, está livre do jugo do pecado, a sua alma está salva e o Espírito de Deus habita em seu coração.

A alegria e a paz em que ele vive excedem todo entendimento, diversamente da alegria e da paz momentâneas do mundo, elas não dependem das circunstâncias à sua volta. O cristão passa no mundo por muitas lutas e provações espirituais, e também não está imune às suas mazelas, mas pela fé ele tem plena segurança de que assim como Jesus, ele vencerá o mundo e receberá no céu a sua coroa de justiça. (Habacuque 3:17-18; João 16:22 e 17:13; Romanos 14:17)

Extraído do blog: http://www.portasabertas.com/mitos.php

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Polêmica! Jesus foi pendurado numa Cruz ou estaca?



As Testemunhas de Jeová e a Cruz






O GREGO

O Novo Dicionário Internacional de Teologia no Novo Testamento diz o seguinte sobre o stauros grego:

Correspondente do vb. (stauroo) que era mais comum, stauros pode significar uma estaca que às vezes era pontiaguda na qual um criminoso executado era exibido publicamente em vergonha como um castigo adicional. Poderia ser usado para pendurar, empalar ou estrangulação. Stauros também poderia ser um instrumento de tortura, talvez no senso do Latim patibulum, uma trave transversal deitada nos ombros. Finalmente poderia ser um instrumento de execução na forma de uma estaca vertical e uma trave transversal do mesmo comprimento que forma uma cruz no sentido mais estreito do termo. Tomava a forma ou de um T (Lat. crux commissa) ou de um + (crux immissa). (Vol. 1, página 391)

O palavra grega xylon pode significar "madeira, um pedaço de madeira, ou qualquer coisa feita de madeira", e pode referir-se a uma cruz, como indicado no Dicionário Expositivo de Vine, Vol. 4, pág. 153. 

DESCOBERTAS HISTÓRICAS:

Descobertas históricas substanciaram a cruz tradicional. Um achado é um graffito1 que data para logo após o ano de 200 D.C., tomado das paredes de um Palatino Romano. É um desenho de um asno crucificado; um escárnio de um prisioneiro seguidor de Cristo. Os romanos indubitavelmente se divertiam que os cristãos veneravam este Jesus à quem eles tinham pregado em uma cruz.

Em Junho de 1968, escavadoras trabalhando ao norte de Jerusalém acidentalmente encontraram tumbas nuas que datam do primeiro século A.C. e do primeiro século D.C. O arqueólogo grego Vasilius Tzaferis foi instruído pelo Departamento Israelita de Antiguidades para escavar estas tumbas cuidadosamente. Subsequentemente um dos achados mais excitantes dos tempos recentes foi revelado - os primeiros restos do esqueleto de um homem crucificado. O fator mais significante é sua datação por volta do tempo de Cristo. O esqueleto era de um homem chamado Yehohanan, filho de Chaggol, que tinha sido crucificado entre a idade de 24 e 28 anos. O Sr.Tzaferis escreveu um artigo em Jan/Fev. de 1985 na revista secular Revisão da Arqueologia Bíblica (BAR), e aqui estão alguns de seus comentários relativo a crucificação no tempo de Jesus: 
Ao término do primeiro século A.C., os romanos adotaram a crucificação como um castigo oficial para não-romanos, para certas transgressões limitadas. Inicialmente, não foi empregado como um método de execução, mas só como um castigo. Além disso, só escravos condenados por certos crimes foram castigados através da crucificação. Durante este período, uma viga de madeira, conhecida como furca ou patibulum era colocada no pescoço do escravo e amarrada à seus braços.

... Quando a procissão chegava ao local de execução, uma estaca vertical era fixada no chão. Às vezes a vítima só era atada à cruz com cordas. Em tal caso, o patibulum ou trave transversal para a qual os braços da vítima já estavam encadernados, simplesmente era fixado à viga vertical; os pés da vítima eram então ligados à estaca com algumas voltas de corda.

Se a vítima fosse fixada através de cravos, ele era colocado no chão, com seus ombros na trave transversal. Os braços dele eram abertos e pregados nas duas extremidades da trave transversal, que era então erguida e fixada em cima da viga vertical. Os pés da vítima eram então pregados contra esta estaca vertical.

Para prolongar a agonia, executores romanos inventaram dois instrumentos que mantinham a vítima viva na cruz por períodos estendidos de tempo. Um, conhecido como sedile, era um assento pequeno preso à frente da cruz, meio caminho abaixo. Este dispositivo provia um pouco de apoio para o corpo da vítima e pode explicar a frase usada pelos romanos, "sentar na cruz". Tanto Irineu e Justino Mártir descrevem a cruz de Jesus como tendo cinco extremidades em lugar de quatro; o quinto provavelmente era o sedile. (pág. 48,49)

Em um artigo seguinte deste achado arqueológico no BAR de Nov/Dec., esta declaração foi feita:

De acordo com fontes literárias Romanas, esses condenados à crucificação nunca levavam a cruz completa, apesar da convicção comum para o contrário e apesar das muitas representações modernas do percurso de Jesus para o Gólgota. Ao invés, apenas a trave transversal era levada, enquanto a vertical estava fixa em um lugar permanente, onde era usada para execuções subsequentes. Como observado pelo historiador judeu Josefo, do primeiro século, a madeira estava tão escassa em Jerusalém durante o primeiro século D.C. que os romanos foram forçados a viajar dez milhas de Jerusalém para conseguir madeira para sua maquinaria de sitio. (pág. 21)

Semelhante são os detalhes mencionados sob "Cruz" no Novo Dicionário Internacional de Teologia no Novo Testamento: 
Só é certo que apenas os Romanos praticavam esta forma de execução. Mas é provável que o stauros tinha um transversal na forma de uma cruz. Fontes seculares não permitem nenhuma conclusão sobre a forma precisa da cruz, sobre se era a cruz immissa (+) ou a commissa (T). Como não era mesmo comum anexar um titulo, não segue necessariamente que a cruz teve a forma de immissa. 
Havia duas maneiras possíveis de erguer o "stauros". O homem condenado poderia ser fixado à cruz deitado no chão no lugar da execução, e assim então erguido para cima na cruz. Alternativamente, era provavelmente habitual ter a estaca fixada no chão antes da execução. A vítima era amarrada à sanefa, e então içado para cima com a viga horizontal, que era então presa à estaca vertical. Como esta era a forma mais simples de ereção, e o condução da trave transversal (patibulum) estava provavelmente conectado com o castigo para escravos, a cruz commissa pode ter sido carregada como prática normal. A cruz provavelmente não teria sido muito mais alta que a altura de um homem. (Vol. 1, pág. 392)

 
OUTRAS DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

À parte das mais recentes descobertas, há algumas outras de interesse que nós mencionaremos. Esta aqui envolve uma descoberta em 1873:

Em 1873 um famoso estudante francês, Charles Clermant-Ganneau, informou a descoberta de uma câmara mortuária ou caverna, no Monte das Olivas. Dentro havia umas 30 ossadas (em caixas retangulares feitas de pedra) nas quais foram preservados restos de esqueletos depois que os corpos foram desintegrados. . . . Uma (ossada) tinha o nome "Judah" associado com uma cruz nos braços de igual comprimento. Mais adiante, o nome "Jesus" ocorreu três vezes, duas vezes em associação com uma cruz. . . .

Seria improvável que os judeus Cristianizados tivessem sido enterrados naquela área após 135 D.C., já que os romanos proibiram os judeus que entrassem na Aelia Capitolina. . . após à segunda revolta judia. (from Ancient Times, Vol. 3, No. 1, Julho 1958, p. 3.)

Em 1939 escavações em Herculaneum, a cidade irmã de Pompéia (destruída em 78 D.C. por vulcão) preservou uma casa onde uma cruz de madeira tinha sido pregada à parede de um quarto. De acordo com The Buried History, (Vol. 10, No. 1, Março de 1974 pág. 15):

Debaixo dela (cruz) havia um tipo de altar. Este foi considerado como sendo na forma de uma ara ou santuário, mas bem poderia ter sido usado como um local de oração. . . . Se esta interpretação estiver correta, e os escavadores são fortemente a favor da significação cristã nos símbolos e mobílias, então temos aqui o exemplo de uma igreja primitiva.

Em 1945 uma tumba familiar foi descoberta em Jerusalém pelo Prof. E.L. Sukenik do Museu de Antiguidades Judaicas da Universidade Hebraica. O Prof. Sukenik é a maior autoridade mundial em ossadas Judaicas. Note seus achados:

Duas das ossadas continham o nome "Jesus" em grego. . . . A segunda destas também tem quatro grandes cruzes desenhadas. . . . (Prof. Sukenik) concluiu que as inscrições e as cruzes estavam relacionadas, enquanto sendo expressões de aflição à crucificação de Jesus, sendo escritas sobre aquele tempo. . . . o Professor Sukenik mostra. . . (que) a cruz pode representar uma expressão pictórica" da crucificação, equivalente a exclamação "Ele foi crucificado!." Como a tumba é datada por cerâmica, abajures e o caráter das letras usadas nas inscrições do primeiro século A.C. para não mais que meados do primeiro século D.C., isto significa que as inscrições caem dentro de duas décadas da crucificação ao mais recente. (Ancient Times, Vol. 3, No. 1, July 1958, p. 35. See also Vol. 5, No. 3, March 1961, p. 13.) 3, March 1961, p. 13.) 

TESTEMUNHO SOBRE A CRUZ NA VISÃO BIBLICA.  
Pode não ser conclusivo, mas pode-se notar na série de eventos como registrado em Mateus 27:26, 31-37, Marcos 15:14-26, Lucas 23:26-38, e João 19:1-22 (relativo à morte de Jesus) e a harmonia desses com o método de crucificação como descrito pelos artigos na BAR e outras fontes. Sobre ele foi colocado o título, JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. 
No capitulo 20 de João versiculos 24 e 25; quando os discipulos afirmaram que viram o Senhor Jesus, Tomé descreu e afirmou uma frase muito importante que demonstra com exatidão que Cristo havia morrido em uma cruz; pois ele pluraliza a frase "A menos que eu veja na suas mãos (não pés), (ele se refere somente as mãos),o sinal (notem agora), DOS PREGOS, e ponha a minha mão no seu lado, certamente não acreditarei." (extraído da Tradução do novo mundo das escrituras sagradas de 1967, edição brasileira).

UM SÍMBOLO DE VITÓRIA
Enquanto os judeus possam ter considerado a cruz uma coisa vergonhosa, o apóstolo Paulo jactou da cruz de Cristo. Em Gálatas 6:14 ele diz:

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.

A palavra grega traduzida como "gloriar" é kauchomai que significa ostentar ou se gloriar por algo. Paulo se gloriava claramente no símbolo da cruz; era um sinal de vitória, não derrota. Em 1 Cor. 1:17,18 ele nos diz que Cristo lhe enviou para pregar a mensagem da cruz, e que as pessoas estariam de pé ou cairiam de acordo com suas respostas para tal mensagem simples! Ele prossegue dizendo que alguns (como os judeus e as TJs) tropeçariam pela cruz (devido a significação vergonhosa nas mentes deles), enquanto outros considerariam isto tolice (versos 21-23). Mas para os cristãos a cruz significa o poder e a sabedoria de Deus! Ele diz que é por isso que Deus escolheu deliberadamente as coisas fracas, tolas e menosprezadas no mundo para revelar sua sabedoria, de forma que suas crianças pudessem se gloriar no que outros consideram menosprezo!

Paulo fala para os Coríntios que ele decidiu usar a mensagem da cruz de Cristo como sua ênfase principal. (1 Cor. 2:2); até mesmo a ponto de evitar argumentos mais escolásticos ou sábios aos olhos do mundo. Porque? Por causa da habilidade de Deus para lançar fora esses com motivos errados usando uma mensagem humilde como seu cartão de chamada! Ele não quer atrair pessoas ao Cristianismo lhes dando material ou esperanças intelectuais, mas ele deseja alcançar esses que percebem o grau de pecado no mundo e que apreciam Jesus ter morrido por seus pecados.

Esta foi a mensagem da igreja ao longo dos séculos--que Jesus morreu na cruz por nossos pecados, e que ele está vivo e vive por nós (1 Cor. 15:13; Lucas 24:45-47). Esta mensagem só atrai a certas pessoas; frequentemente os humildes e simples (1 Cor. 1:26-29).

Paulo também usa a cruz como um símbolo para a causa do Cristianismo, como também a morte da velha natureza. Ele fala da cruz em vários contextos. Ele nos fala que alguns se tornaram os "inimigos da cruz" (Fil. 3:18). Ele fala sobre a velha natureza e a Lei como sendo pregados na cruz" (Col. 2:14). Ele se apega ao tema de Jesus relativo à cruz ( Mat. 10:38; 16:24; Lucas 9:23; 14:27) e discursos sobre "crucificar a velha natureza" (Gal. 2:20; 5:24). Vez após vez, Paulo considera a cruz um sinal de vitória, não derrota! Ele ostentou na cruz!

Cristãos não têm medo da cruz nem irão adora-la. Melhor, reconhecem que é o símbolo do maior ato de amor! 

REFUTANDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Enquanto a igreja Cristã nunca considerou o método exato da crucificação ou empalação de Jesus como uma preocupação principal, a Torre de Vigia certamente fez um alarde nesse assunto. Fazendo assim, eles retém o padrão de alardear em assuntos secundários; distraindo frequentemente seus seguidores de assuntos mais importantes.

A Torre de Vigia considera as igrejas como "sujas" por usar a cruz como símbolo da morte de Jesus. Enquanto seja acordo que a adoração da cruz ou qualquer outro símbolo esteja errado, o uso de um símbolo para propósitos ilustrativos nunca esteve errado, tanto no NT ou registros do VT. Por exemplo, querubins (anjos) foram representados nas cortinas do tabernáculo no tempo de Moisés (Ex. 26:1). A Watchtower usa até mesmo uma torre como seu próprio símbolo especial.

Até os anos 30 a Torre de Vigia retratou a Cristo como morrendo na cruz tradicional. Porém, enquanto eliminando depois a cruz como também o nome de Jesus da capa, eles continuaram usando uma torre de vigia como seu símbolo. No livro Inimigos, o presidente J.F. Rutherford atacou a história tradicional da cruz como errada porque "A cruz foi adorada pelos Celtas Pagãos antes do [nascimento] e morte de Cristo." (páginas 188-189). Sem acompanhar a evidência histórica ou arqueológica, Rutherford declarou sua nova doutrina como fato. Na verdade, o que pagãos fizeram com cruzes antes da morte de Cristo não tem nada que ver com o modo que os Romanos crucificaram as pessoas. Ademais, Jesus não escolheu o instrumento de sua morte.


Grande parte desse maravilhoso estudo foi extraído de:
 http://indicetj.com/sites/cruz-testemunhas-jeova.htm

 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O verdadeiro significado da Torre de Babel





A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para tornarem o nome do homem célebre. Isto era uma afronta dos homens para Deus, pois eles queriam se igualar a Ele. Deus então parou o projeto, depois castigou os homens de maneira que estes falassem varias línguas para que os homens não se entendessem e não pudessem voltar a construir uma torre com esse propósito. Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e etnias diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade.

A história é encontrada em Gênesis 11:1-9:
1 Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras.
2 Emigrando do Oriente, os homens encontraram uma planície na terra de Sinar e nela se fixaram.
3 Disseram uns para os outros: «Vamos fazer tijolos, e cozamo-los ao fogo.» Utilizaram o tijolo em vez da pedra, e o betume serviu-lhes de argamassa.
4 Depois disseram: «Vamos construir uma cidade e uma torre, cujo cimo atinja os céus. Assim, hemos de torná-los famosos para evitar que nos dispersemos por toda a superfície da terra.»
5 O SENHOR, porém, desceu, a fim de ver a cidade e a torre que os homens estavam a edificar.
6 E o SENHOR disse: «Eles constituem apenas um povo e falam uma única língua. Se principiaram desta maneira, coisa nenhuma os impedirá, de futuro, de realizarem todos os seus projectos.
7 Vamos, pois, descer e confundir de tal modo a linguagem deles que não consigam compreender-se uns aos outros.»
8 E o SENHOR dispersou-os dali por toda a superfície da Terra, e suspenderam a construção da cidade.
9 Por isso, lhe foi dado o nome de Babel, visto ter sido lá que Deus confundiu a linguagem de todos os habitantes da Terra, e foi também dali que os dispersou por toda a Terra.

Modelo proposto pela História

Babel, capital do Império babilônico, era uma cidade-estado extremamente rica e poderosa. Era um centro político, militar, cultural e econômico do mundo antigo. Tal qual cidades como Nova York e Paris, nos dias atuais, ela recebia grande número de imigrantes de diversas nacionalidades, cada qual falando um idioma diferente.

O plano interno da Babilônia — seus bairros e ruas principais — tinha sido estabelecido muito antes do império neobabilônio. Na área residencial do cômoro Merkez, onde se obteve acesso aos níveis mais antigos, o padrão de ruas tinha mudado muito pouco ao longo dos séculos desde a ocupação cassita. Os reis assírios, em especial Esarhadon, tinham contribuído para a beatificação da cidade — sobretudo Esagila, o principal santuário de Marduk —, revestindo algumas ruas com reboco e reparado as defesas. Entretanto, o projeto de converter a Babilônia numa metrópole suficientemente grandiosa para representar as aspirações de um império foi iniciado por seu pai, Nabopolassar. Ele iniciou o trabalho no Palácio Sul, sua residência, construiu um templo para Ninurta, as muralhas do cais do Arahru (como o Eufrates era então chamado) e em 610 a.e.c., iniciou o mais ambicioso de todos os empreendimentos arquitetônicos, a reconstrução de Etemenanki, “Fundação do Céu e da Terra”, como a “Torre de Babel” ou zigurate era chamada.

A forma grega do nome, Babilônia, é do Acadiano Bāb-ilu, que significa "Portão de Deus". Isto sumaria corretamente o propósito religioso das grandes torres-templo (os zigurates) da antiga Suméria (Sinar bíblica, no sul do Iraque moderno). Estes templos enormes, quadrados e com escadas eram vistos como portões para os deuses virem à terra, escadas literais para o céu. ("Alcançando o céu" é uma inscrição comum nas torres-templo.) Este é o tipo de estrutura referida na narrativa bíblica, apesar de artistas e estudiosos bíblicos a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Pieter Brueghel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as representações cónicas da torre mais tardias (como na ilustração de Doré) se assemelham muito a torres Muçulmanas tardias observadas por exploradores do século XIX na área. O artista flamengo também faz uma pintura alegórica, talvez a nova construção européia do Imperador para a Cristandade.

Os Zigurates estão entre as maiores estruturas religiosas alguma vez construídas, e o seu uso remonta aos princípios da História.

Para os judeus adquiriu o significado de "confusão" em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés teria derivado o nome Babel, em hebraico Bavél, da raiz do verbo ba.lál, que significa "confundir". Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab ("porta", "portão") com o hebraico El ("Deus", abreviatura usada para Elóhah e Elohím). Segundo o Gênesis, seria Nimrod ou Ninrode (Ninus), filho de Cus, que teria mandado construir a Torre-templo de Babel. Alguns acreditam que tenha sido Cus quem iniciou a sua construção, antes da confusão das línguas (idiomas). Após isso, seu filho Nimrod, teria continuado a urbanização do local, dando origem à futura cidade de Babilônia.

Segundo a Hipótese documental, a passagem deriva da fonte Javista, um escritor cujo trabalho está cheio de Paranomásias, e como muitas das outras paranomásias no texto Javista, o elemento da história que se refere à confusão das línguas é visto por muitos como uma pseudo-etimologia para o nome Babel, relacionado com uma história mais histórica do colapso de uma torre.

A Linguística histórica luta há muito tempo contra a ideia de uma linguagem única original (Língua adâmica). Tentativas de identificar esta língua com uma língua actual têm sido rejeitadas pela comunidade académica. Foi este o caso do Hebreu, e do Basco (como foi proposto por Manuel de Larramendi). Ainda assim, o bem documentado ramo de linguagens com antepassados comuns (como as modernas línguas europeias vindas do antigo Indo-Europeu) aponta na direcção de uma única língua ancestral. O tema principal da disputa é a data, que muitos estudiosos poriam vários milhares de anos antes da própria data da Bíblia para o fim da Torre de Babel.

Um grande projecto de construção no mundo antigo pode ter usado trabalho forçado de diversas populações conquistadas ou súbditas, e o domínio que cobria a Babilónia teria tido algumas línguas não Semitas, como o Hurrita, o Cassita, o Sumério, e o Elamita, entre outros.

Amar-Sin (2046-2037 a.C.), terceiro monarca da Terceira dinastia de Ur, tentou construir um zigurate em Eridu que nunca foi terminado. Tem sido sugerido que Eridu seria o local onde teria estado a torre de Babel, e que a história teria sido mudada mais tarde para a Babilónia Enmerkar (i.e. Enmer o Caçador) rei de Uruk, sugerido por alguns como sendo o modelo para Nimrod, foi também um constructor do templo de Eridu.

Há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão.

Em Gênesis 10, diz-se que Babel era parte do reino de Nimrod. Apesar de não ser especificamente mencionado na Bíblia, Ninrode é frequentemente associado com a construção da torre noutras fontes. Uma teoria recentemente proposta por David Rohl associa Nimrod com Enmerkar, e propõe que as ruínas da Torre de Babel são na verdade as ruínas muito mais velhas do zigurate de Eridu, a sul de Ur, em vez de Babilónia. Entre as razões para esta associação estão o grande tamanho das ruínas, a idade mais velha das ruínas, e o facto de um título de Eridu ser NUN.KI ("lugar poderoso"), que mais tarde se tornou um título da Babilónia.

Tradicionalmente, os povos enumerados no capítulo 10 do Gênesis (a Tabela das Nações) são vistos como tendo-se espalhado pela Terra a partir do Sinar apenas após o abandono da Torre, que é uma explicação da diversidade cultural. Alguns, contudo, vêem uma contradição entre a menção em Génesis 10:5 que diz "Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações." E a seguinte história de Babel, que começa da seguinte maneira "Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras." (Genesis 11:1).

Mas a explicação de Genesis 10:5 está se referindo ao mesmo linguajar; No sentido de concordância, união afetiva ou ter a mesma finalidade. No capitulo 10 de Genesis essa separação foi feita para repartir as ilhas entre si através de um acordo comum. Se estivessem cada qual falando uma lingua diferente, como conseguiriam um acordo legal na divisão das terras? Então, a expressão cada qual segundo a sua língua, se refere a, cada qual falando o mesmo linguajar, em concordancia e com o mesmo objetivo.

Comentário exatraído do acervo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Para Deus, existe diferença entre "Pecadinho e Pecadão?"


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Caro leitor, essa é uma questão bastante complexa. Talvez a resposta a essa pergunta seja sim e não. Eu explico.
O pecado, aos olhos de Deus, é uma ofensa a Sua santidade e, por isso, traz sobre nós condenação. Desde aquele que nós consideramos leve, como uma mentira, até aquele que consideramos grave, como um assassinato. Desse ponto de vista, Deus trata o pecado de forma uniforme. Todos os tipos de pecados levam o homem a condenação e ofendem a Deus. Nas listas de pecados mencionadas na Bíblia, eles são citados um após o outro, sem uma escala de maiores ou menores pecados. Observe que a glutonaria (comer exageradamente) está na mesma lista que a prostituição. Veja:
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gl 5. 19-21)
A Bíblia quando fala do resultado que o pecado provoca em nosso relacionamento com Deus, também não separa os tipos de pecado em maiores ou menores, mas os agrupa numa mesma ordem de importância perante Deus. Veja:
“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Isaías 59. 2).

Nessa primeira parte, então, não existe pecadinho e pecadão para Deus. Todo pecado, maior ou menor, fere a santidade de Deus e traz condenação a quem o praticou.
Na segunda parte veremos que há sim pecados maiores e menores aos olhos de Deus. Devemos considerar que alguns pecados têm circunstâncias agravantes que os fazem mais odiosos aos olhos de Deus. São pecados que trazem em si agravantes que pesam no julgamento de Deus que é justo.
Por exemplo: Um jovem ainda sem experiência que comete um pecado na ignorância da sua tenra idade tem o seu pecado menos odioso aos olhos de Deus do que um homem maduro que já sabe o que deve ou não fazer. Outro exemplo: Uma pessoa que tira a vida de outra comete pecado mais odioso perante Deus do que aquele que proferiu uma mentira. Mais um: Um religioso que conhece a Lei de Deus e mesmo assim a descumpre, tem pecado mais odioso do que alguém que peca, mas que ainda não conhece a Lei de Deus. É uma questão de justiça.
A Bíblia cita um caso interessante, quando diferencia  o roubo de um ladrão que o fez para saciar a fome. “Não é certo que se despreza o ladrão, quando furta para saciar-se, tendo fome?” (Pv 6. 30)
Jesus fez diferenciação de pecado em maior ou menor quando do seu encontro com Pilatos. Veja: “Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem.” (Jo 19. 11). Ou seja, os acusadores de Jesus, que foram os religiosos conhecedores da Lei, tinham um pecado muito maior do que o de Pilatos, pois fecharam seus olhos para a Lei. Pilatos, não conhecedor profundo da Lei de Deus, foi covarde em seu julgamento, pecou, mas tinha um pecado menor do que o deles nessa condenação.Também podemos usar como exemplo o pecado imperdoável citado pela Bíblia, que é o maior e mais odioso de todos os pecados aos olhos de Deus: “Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.” (Mt 12. 31)
Extraído do site: http://www.esbocandoideias.com 
Por André Sanchez.


domingo, 15 de julho de 2012

Homenagem aos irmãos da Russia - Adoração


Бог мой храни меня balabanov




Orai para que Deus abençõe os missionários que estão na Russia.
 Missão está no coração de Deus.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

15 razões para não ser um Testemunha de Jeová!


15 Razões porque não posso ser Testemunha de Jeová
Publicado em 11/23/2001
Robert Mignard 
Os ensinamentos claros e cristalinos da Palavra de Deus não dão lugar a que se abrace as doutrinas dos Testemunhas de Jeová após um estudo bíblico completo. Os ensinamentos básicos dessa seita estão em conflito com as Escrituras. Quinze dos seus erros doutrinários excepcionais foram abaixo relacionados e constituem razões sólidas para que ninguém se filie aos Testemunhas se quiser continuar apegado a verdade divina.
  1. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A DIVINDADE ABSOLUTA E SINGULAR DE JESUS CRISTO. 

    As Escrituras demonstram que o Senhor Jesus Cristo é Jeová:

    Isaías 41:4, 44:6, e 48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e último" pertence a Jeová somente. Apocalipse 1:7-8,11,17 e 22:13-14 apresentam Jesus Cristo com exatamente esse mesmo atributo, fazendo dEle, portanto, Jesus Cristo, o Jeová dessas passagens, e de todo o Velho Testamento.

    Isaías 45:22-25 fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová. Filipenses 2:9-11 aplica esta passagem de Isaías a Jesus Cristo.

    Isaías 44:22-23 apresenta Jeová como Redentor. Efésios 1:7 estabelece Jesus Cristo como esse Redentor.

    Em Isaías 45:24 e 54:17 Jeová é a nossa justiça. Em 1 Coríntios 1:30 Jesus Cristo é a nossa justiça.

    Isaías 43:11 reserva a Jeová somente a obra da salvação do homem: "Fora de mim não há Salvador." Tito 2:13 ensina que Jesus Cristo é o Salvador, estabelecendo-O, portanto, como o Jeová de Isaías, capítulo 43.

    O estudante honesto das Escrituras há de ler, estudar e comparar os versículos acima apresentados. 

  2. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ENSINAM QUE JESUS CRISTO É UM SER CRIADO - SIMPLESMENTE UM OUTRO DEUS. 

    Este erro doutrinário foi criado pelos Testemunhas de Jeová através de sua estúria Tradução "Novo Mundo". que apresenta João 1:1 da seguinte maneira: "E o verbo era um deus". Isaías nega este erro enfaticamente em 43:10, 44:6 e 45:5,12, e prova que sua tradução de João 1:1 é ilegítima. Quatro vezes Jeová declara a impossibilidade de haver "um outro deus" ou "um deus" além dEle mesmo. Qualquer estudante honesto das Escrituras deve reconhecer a exclusividade única de Jeová. 

  3. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A PERSONALIDADE E DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO. 

    Das muitas referências bíblicas que demonstram que isto não é verdade, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "ELE". A palavra grega "ESPÍRITO" é neutra mas o pronome empregado não é neutro mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, JAMAIS COMETEU UM ERRO.

    Até a própria tradução "Novo Mundo" dos Testemunhas reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências abaixo que o estudante honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:14. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo.

  4. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A DOUTRINA BÍBLICA DA TRINDADE. 

    Embora a verdade da Trindade seja considerada divertida pelos Testemunhas, ela não obstante constitui parte da revelação de Deus. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus, Efésios 1:2. Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus, Tito 2:13. Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também, Atos 5:3-4. A palavra grega theos, "Deus". foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas. O estudante cuidadoso também nota o fato da Trindade em, Isaías 48:17, 28:19, 2 Coríntios 13:14. A conclusão é simplesmente que há um só Deus manifesto nas três Pessoas conhecidas como Pai, Filho e Espírito Santo e, considerando que cada uma dessas Pessoas é Deus, elas são iguais. 

  5. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A RESSURREIÇÀO FÍSICA E CORPORAL DE JESUS CRISTO. 

    A sua falsa doutrina declara: "O homem Jesus está morto, só o Seu espírito ressuscitou." O testemunho de Jesus Cristo é completamente diferente, Lucas 24:36-45. Mesmo um exame superficial do v. 39 desfaz qualquer dúvida referente à ressurreição corpórea. Tomé encontrou-se com o Cristo fisicamente ressuscitado, João 20:24-29, como também os outros discípulos que comeram peixe com Ele, João 21:12-14. Paulo testifica a ressurreição física de Jesus Cristo em 1 Coríntios 15:3-19. Os guardas junto à sepultura. os principais dos sacerdotes e o Sinédrio jamais teriam ficados, em Mateus 28:11,15, se "apenas o Seu espírito ressuscitasse". 

  6. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A VOLTA FÍSICA E VISÍVEL DE JESUS CRISTO. 

    Eles dizem: "Não devemos esperar que Ele torne a voltar como um ser humano". A volta fica mais adequadamente traduzida por presença e se refere à presença invisível do Senhor. Contrastando com isso, o estudante da Bíblia descobre que a verdade é que JESUS CRISTO VAI VOLTAR novamente, física e literalmente. Em Apocalipse 1:7, "todo o olho o verá". Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, "o Senhor mesmo...descerá dos céus" E em Atos 1:10-11, "assim virá do modo como o vistes subir". O testemunho dessas passagens é irrefutável. 

  7. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A PRESENÇA DO CRENTE COM CRISTO APÓS A MORTE. 

    De acordo com 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:21-24 e Lucas 16:20-22, o crente, imediatamente após a morte, passa para a presença de Cristo. O corpo fica no solo, João 11:11-14, aguardando a ressurreição, 1 Coríntios 15:20-23, enquanto a alma e o espírito, agora separados do corpo, Tiago 2:16, entram no céu. 

  8. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ REPROVAM A ESPERANÇA QUE O CRENTE TEM DE IR PARA O CÉU. 

    João 14:1-3, Filipenses 3:20-21, 1 Pedro 1:3-5 e Apocalipse 3:12 são apenas algumas das muitas passagens bíblicas que falam da "esperança viva" de estar com Cristo para sempre. 

  9. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A REALIDADE E ETERNIDADE DO CASTIGO FUTURO. 

    As Escrituras falam da realidade do inferno. O Senhor Jesus Cristo falou mais do inferno do que do céu e nos informou que o inferno é uma fornalha de fogo, Mateus 13:49-50, um lugar preparado para Satanás e os seus emissários, Mateus 25:41, de fogo que não se extingue, Marcos 9:42-48. Além disso, Ele insistiu no fato do inferno ser eterno. A palavra grega aionios, que traduz "aquilo que não tem fim". e que foi usada para descrever a vida eterna mencionada em João 3:16, e a eternidade de Deus em Romanos 16:26, foi deliberadamente usada por Cristo para descrever a duração do inferno, Mateus 18:8, e por João, em Apocalipse 14:11. Aionios não tem um significado duplo. Se ela quer dizer que Deus é eterno e a vida que o crente recebe é eterna, então deve significar que o inferno também é eterno. 

  10. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A SALVAÇÃO PERFEITA DA CRUZ DE CRISTO. 

    Sem qualquer justificativa bíblica, os Testemunhas ensinam que o Milênio, os mil anos do reino de Cristo na terra, proporcionará a toda a humanidade, desde Adão em adiante, que ressuscitará, uma oportunidade, sob condições favoráveis, de receber a salvação eterna. Onde encontrar um único versículo bíblico que apoie tal coisa? O Senhor Jesus Cristo comprou nossa salvação na Cruz, Romanos 3:21-26, e resta ao homem crer e ser salvo, Efésios 2:8-9 e Atos 16:30-31. A salvação é totalmente a parte de qualquer esforço humano, Romanos 3:27-28. 

  11. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM O PATRIOTISMO E A CONTINÊNCIA À BANDEIRA. 

    As Escrituras ordenam aos crentes a serem cidadãos leais. O estudante cuidadoso verá isto em Romanos 13:1-7, 1 Pedro 2:13-15 e Mateus 22:21. 

  12. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ESTÃO CONFUSOS QUANTO AOS 144.000. 

    Através de boas obras e esforço sincero um Testemunha de Jeová tem esperança de se tornar um membro do grupo dos 144.000. Nos dois capítulos em que foram mencionados os 144.000, Apocalipse 7 e 14, o estudante das Escrituras nota que os 144.000 são, realmente; Judeus das tribos, sem gentios entre eles, 7:4-8, são todos homens, 14:4, servirão durante a Grande Tribulação, 14:6-13, e não receberão a sua posição mediante obras mas serão designados por Deus, 7:3. Por mais que se force a imaginação. nenhuma interpretação bíblica aceitável pode garantir a essa seita gentia posição entre os 144.000.

  13. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ USAM UMA TRADUÇÃO DETURPADA DA BÍBLIA. 

    A Tradução "Novo Mundo" das Escrituras Gregas Cristãs é uma tradução desajeitada do Novo Testamento, que não tem nenhuma reputação entre os mestres do grego. A tradução foi alterada para se encaixar na heresia. Por exemplo. a palavra allos. "outro". não aparece no texto grego de Colossenses 1:16-17, mas foi inserida quatro vezes em sua tradução para que Cristo apareça ser parte da criação e, desse modo, se encaixe em sua doutrina que afirma ser Ele um filho criado, um outro deus. "….porque por meio dEle todas as coisas foram criadas". Esta e dezenas de outras passagens tornam a tradução "Novo Mundo" em uma caricatura da Palavra de Deus. 

  14. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ TEM UM SISTEMA DOUTRINÁRIO QUE SE BASEIA NAS INTERPRETAÇÕES DE CHARLES TAZE RUSSEL. 

    Em 1874. um camiseiro do Brooklyn, chamado Charles Taze Russel, anunciou que era dono da verdade. Em suas muitas obras Russel "não deixou quase nenhuma grande verdade ou doutrina fundamental não tocada com suas conclusões heréticas e injustificadas". Dr. Win. E. Biederwolf. Conforme um cuidadoso estudo pode revelar, as obras de Russel servem de base fundamental para a estrutura dos Testemunhas de Jeová. Atualmente os Testemunhas de Jeová estão seguindo as conclusões falidas de um patife que se divorciou de sua esposa, teve problemas com os tribunais e que enganou seus seguidores vendendo-lhes "trigo milagroso" a preço exorbitante, o qual ele proclamava que produzia 15 vezes mais do que o trigo comum. 

  15. OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGLIGENCIAM A VASTA ÁREA DE VERDADES BÍBLICAS. 

    Uma análise cuidadosa dos diversos livros, panfletos, e revistas editados pela Torre de Vigia revela que apenas uma pequena porcentagem Bíblica foi por eles usada. Eles não citam mais de 7% das Escrituras, deixando o restante da Palavra de Deus não mencionada.
Extraído do acervo: http://www.jesussite.com.br
Seitas e Heresias.


MULHER PODE SER PASTORA?




Mais uma vez deixo claro aos amados irmãos, pastores e igrejas em geral, que não sou contra aos regulamentos que cada denominação tem em suas igrejas. Tenho inúmeros amigos pastores das mais diversas denominações, e respeito cada ponto de vista. O objetivo deste artigo é esclarecer, quando há, por parte de alguns, a condenação aos outros que tem o mesmo direito de expressar a sua fé, tendo em sua congregação uma mulher pastora como líder! Portanto, o meu intuito não é que todas as igrejas tenham mulheres pastoras, mas que também não se acredite que todas as igrejas não tenham e não permitam que as mulheres exerçam seus ministérios as quais foram chamadas!

A Bíblia é um livro que transmite, em seus fatos do passado, simbolismos que tem interpretações para o presente. Por exemplo, todas as vezes que o Antigo Testamento fala de Pastor de Ovelhas interpreta-se, óbvio, por pastor, o líder da igreja nos dias atuais. Vejamos o que a Bíblia diz sobre Raquel:

"Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com
as ovelhas de seu pai, porque ela era pastora". (Gênesis 29:9)

Qual outra interpretação se daria ao termo "pastora" que aqui nesta passagem se refere a Raquel??

Uma das passagens bíblicas mais utilizadas para se condenar o ministério pastoral feminino é quando Paulo alerta aos Coríntios:

"As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar". (1º Coríntios 14:34)
Ora, então se formos seguir a risca estes versículos, então está errado até a mulher contar um simples testemunho na igreja, numa oportunidade, não é mesmo?! Afinal, ela deve ficar calada, e não lhes é permitido sequer falar! Então porque as mulheres podem cantar, testemunhar, mas não podem ser pastoras??? Complicado, não?! Então vamos as explicações. Esta passagem existe por razões das mulheres fazerem perguntas que constrangiam os ministros na época. Não existiam caixas de som, microfone, etc. As reuniões, como nos mostra o livro de Atos, faziam-se perguntas, principalmente de assuntos íntimos, e por isso, nesta mesma passagem, logo no versículo abaixo, Paulo explica:

"E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos,
porque é indecente que as mulheres falem na igreja". (1º Coríntios 14:35)
Ora, porque seria indecente ouvir uma mulher falar?? Por acaso o Senhor Jesus não conversou com uma mulher samaritana?

Muitos ainda se esquecem da promessa de Joel 2:28,29 que diz:

"E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas FILHAS profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as SERVAS, naqueles dias, derramarei o meu Espírito".

"Nisto não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, porque todos vós sois um em Cristo Jesus". (Gálatas 3:28)

Vejamos, na Bíblia, as funções de algumas mulheres:

"Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual estava cheia de boas obras e esmolas que fazia". (Atos 9:36)

"Eu recomendo a vocês a nossa irmã Febe, que é diaconisa da igreja de Cencréia". (Rm 16.1,2)

A mulher sempre pregou até no Antigo Testamento:

Miriã era profetisa (Êxodo 15:20)

Hulda era profetisa (2º Reis 22:14)

Débora era profetisa: "Ora, Débora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo".(Juízes 4:4)

Veja: Uma mulher julgava a ISRAEL!

Alguns ainda condenam o pastorado feminino baseando-se apenas num versículo, vejamos:
"Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar...Da mesma sorte, quanto as mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo". (1º Tim. 3:2,11)

Primeiro: Paulo aqui se refere a fidelidade no matrimônio. Releia o versículo. "Esposo de uma só mulher".(Destacado em negrito e marrom no texto). Basta raciocinar um pouco.
Segundo: O termo "da mesma sorte" (destacado acima em negrito e vermelho) significa que Paulo não mudou de assunto. Paulo incluiu as mulheres na hora de citar as premissas para o diaconato e o episcopado!

O fato de serem diferentes (no sexo) não significa que "não podem" exercer os mesmos papéis. Pode não haver, dependendo da função, e dependendo da mulher, uma impossibilidade circunstancial, relacionado a fatores externos, do tipo força, maneira como encarar determinadas situações, etc. Hoje vemos, por exemplo, centenas de policiais mulheres que exercem muito bem o seu papel.

(E detalhe: A Bíblia diz "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores, porque: não há autoridade que não venha de Deus, e as autoridades que há foram ordenadas por Deus". - Romanos 13:1 - Devemos estar sujeitos as mulheres policiais, pois elas são autoridade, não?!). Mulheres na política, no governo, etc. E aí?????

As mulheres pastoras tem feito a obra de Deus de forma louvável, e em alguns casos, até com mais responsabilidade que alguns homens pastores. Já viajei por este Brasil pregando a Palavra de Deus, e as igrejas de pastoras por onde passei, percebi mais sinceridade, mais temor a Deus, a obra sendo feita com mais humildade. Em muitas igrejas de pastores (homens), há muita inveja, disputa de cargos ministeriais, malícias, etc. Não são todas, mas muitas. E os irmãos aqui sabem disso, diga-se de passagem.

Num poço de água, Jesus dirige-se a uma mulher samaritana e confessa a procura do Pai por adoradores que O adorem "em espírito e em verdade". Porque Jesus diria isso justamente a uma mulher? Talvez na falta de verdadeiros adoradores, não?!?!
Veja o exemplo daquela mulher pecadora (Lucas 7:36-50), que lavou os pés de Jesus com as lágrimas. Jesus vê naquela mulher o que ele não viu em Pedro e em nenhum outro ali.

"Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés, mas esta regou-me os pés com lágrimas...Não me deste o ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés..." (vs. 44,45)

Com Jesus, o que era regra, lei, tábua, tornou-xe flexível. Não que Deus volte atrás a sua palavra, mas que, Deus, em sua infinita misericórdia, trocou o "não pode", pelo amor. Existem coisas que não podem? Existem, claro! Mas elas não podem ser encaradas como apenas uma regra, mas como atos de amor.

Um exemplo está em João 8. A mulher adúltera, pega no flagrante adultério, deveria mesmo ser morta a pedradas. Aqueles homens que iriam apedrejar a mulher, a princípio, não estavam errados. Erraram em outro sentido, porque também eram pecadores! Mas está em Levíticos e Deuteronômio a lei de Deus ordenando apedrejar mulheres adúlteras. Mas Jesus, não só censurou os que queriam apedrejá-la (falta de amor), mas como ele também não a apedrejou (ato de amor). Jesus não descumpriu a lei, mas colocou o amor na frente, e aí o que prevaleceu?

O pastor, é aquele que, com amor, ENSINA, que instrui, liderando. Que nós venhamos a ler um pouco mais a Bíblia a rever alguns conceitos sobre nossas tão estimadas mulheres!

"As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem, para que ENSINEM as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos". (Tito 2:3,4)


Denis de Oliveira é pastor das Assembleia de Deus, Ministério Poder de Deus, RJ

Extraído do blog: http://pastordenisdeoliveira.blogspot.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

VOCÊ ESTÁ NA PORTA ESTREITA OU NA PORTA LARGA?


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela". (Mateus 7:13,14)


Muitos apologistas do legalismo, citam constantemente em seus discursos, as palavras "porta estreita e porta larga", referindo-se as doutrinas (dogmas) de suas igrejas, em relação a usos e costumes. Acredito que realmente se o cristão não se esforçar em entrar pela porta estreita, entrará pela porta larga, a que conduz a perdição. Mas o que seria esta "porta larga"?? E em que sentido se entra na "porta estreita"?!



Entende-se que estreito é algo de pouco espaço, que se passa por ali, no mínimo, com dificuldades. Tem que haver um certo esforço. Ou seja, não é fácil. Se fosse fácil, não seria uma "porta estreita". Vamos supor,por exemplo, que eu seja uma pessoa que estivesse bem acima do meu peso, e tentasse passar por umaporta estreita. Eu conseguiria?? Dificilmente. O que eu teria que fazer, então? Trocar as minhas vestes? Mudar meu tipo de roupa?? Não! Isso não resolveria nada! Eu ficaria do mesmo jeito sem conseguir passar pela estreita porta! Eu teria que mudar de dentro para fora! Comer menos, emagrecer, perder peso, não viver mais do jeito que eu quero, comendo de tudo, mas negar a mim mesmo, deixar de lado as minhas vontades, ser um novo homem! Aí sim, passaria pela porta estreita!!!



O que você me diz de uma religião que, para fazer parte dela, não precise modificar o caráter, pode continuar a fazer fofocas, caluniar o próximo, falar mal de todo mundo, ser arrumador de confusões, invejoso, interesseiro, mentiroso, falso, etc, mas que, cumpra os requisitos: não pode usar bermuda, não pode usar camiseta, não pode ir a praia, a mulher não pode usar calça (mesmo decente), não usar brinco, etc. Daí pode ser batizado nas águas, ser membro, e ser até do ministério! Me responda: esta é uma porta estreita, ou é uma porta larga???



Para entrar na porta estreita, eu tenho que negar a mim mesmo, negar as minhas próprias vontades! "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me". (Marcos 8:34) Se a pessoa mente, faz fofoca, etc, ela está negando a si mesma?? Claro que não! Me impressiona como algumas igrejas exigem tanto com relação aos seus dogmas, suas "doutrinas", seus usos e costumes, a ponto de inúmeras pessoas serem punidas, disciplinadas, suspensas, chamadas em gabinete, e até excluídas da comunhão, mas os fofoqueiros, falsos, mentirosos, continuam lá, sem nada acontecer com eles.



Vê-se então que é fácil ser membro destas igrejas. Basta se adaptar aos usos e costumes, e continuar sendo a mesma pessoa que você era no mundo! Fofoqueiro, mentiroso.... Você só muda o exterior! Certa vez eu estava na casa de um amigo, e ouvi um comentando: "-Ah, se eu não contasse uma mentirinha lá no meu trabalho, eu seria mandado embora!" Para este irmão, que eu conhecia, usar uma bermuda ou camiseta era o fim do mundo!!! Mas mentir não. Ora, irmão, a porta é estreita! A porta não é estreita com relação a roupas não! Mentir é pecado! Mentiroso é filho do diabo!!! (João 8:40)



O que tem acontecido, na verdade, é que as pessoas tem aprendido um outro evangelho! Um "Evangelho Segundo a Igreja x", onde não pode isso, não pode aquilo, mas pode continuar sendo uma pessoa suja, ignorante, sem amor ao próximo, mal educado, fofoqueiro, etc. Um evangelho fácil de se seguir! Não tem que fazer esforço nenhum, nem negar a si mesmo, mas respeitar as regras da denominação! Uma porta realmente muito, muito larga!!!



"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia". (Mateus 23:27)



Extrído do blog: Pastor Denis de Oliveira


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MASTURBAÇÃO - MAIS TURBAÇÃO SOBRE O ASSUNTO?!





Eu não entendo como uma pessoa pode pegar um microfone de igreja e pregar sobre masturbação, ao invés de pregar o Evangelho. Detalhes que envolvem a vida íntima dos jovens deveriam ser abordados numa reunião exclusiva. Até mesmo um culto de jovens. Só para eles. E mesmo assim o assunto deve (ao menos deveria) ser tratado com carinho, para não ferir nem turbar nenhum deles. Sem dúvidas que o cristão deve fugir do pecado, negar a si mesmo, que é fator imprescindível para a vida cristã, e, com toda devoção a Deus e a sua obra, dizer não a sua carne. Mas quantos de nós somos fiéis em tudo, além do problema tão debatido e pregado, como a masturbação entre os jovens?!

A Bíblia nos ensina vários princípios da vida cristã que devemos atentar para vivermos em santidade, sinceridade, enfim, adorar a Deus em espírito e em verdade. Uma destas virtudes é o cristão ter "palavra"com o seu próximo. Veja o ensinamento do Senhor Jesus:




"Seja, porém, o vosso falar: sim, sim, não, não, porque o que
passa disso é de procedência maligna". (Mateus 5:37)


Temos o compromisso de ter uma palavra só com o nosso próximo, ou entramos na condenação óbvia da Bíblia de sermos de "procedência maligna". Percebo uma preocupação tremenda de alguns irmãos e irmãs pregarem sobre masturbação para os jovens, mas não vejo muitos desses mesmos moralistas honrarem sua palavra em diversos compromissos. Seriam "do maligno", ou o fato de pregarem sobre a masturbação o absorvem destes pecadilhos?!
Outro problema é a língua. Não vejo Tiago se preocupar tanto com as "mãos" dos jovens, mas percebo a exortação a todos vigiarem com o falar.

"Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua,
antes, engana o seu coração, a religião desse é vã". (Tiago 1:26)

Não é difícil ver alguns pregadores usarem a língua para condenar tanto os jovens pelo fator masturbação. Mas do que diria Tiago sobre gloriar-se neste tão pequeno membro?


"Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas.
Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia". (Tiago 3:5)


É fácil gloriar-se ao pregar sobre a carne e seus desejos sexuais e ver muitos jovens reclinar suas cabeças, ruborizados de vergonha, por saber que suas carnes desejam um casamento, uma união, um alívio para aquilo que tanto os incomoda durante a juventude. Aconselho aos jovens: fujam da carne. Jejuem, orem, neguem-se a si mesmos. Viva uma vida de santidade. Quem quer viver segundo a carne vive em pecado. Mas aos jovens o apóstolo Paulo enviou uma mensagem de Deus, para vencermos a vaidade das línguas que se gloriam em acusar e condenar.


"Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de
Deus está em vós, e já vencestes o maligno". (I João 2:14)


Extraído do blog:http://pastordenisdeoliveira.blogspot.com.br


Pastor Denis de Oliveira

quarta-feira, 27 de junho de 2012

É CORRETO EXCLUIR IRMÃOS DA IGREJA POR CAUSA DE PECADO?!




"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só;
se te ouvir, ganhaste a teu irmão". (Mateus 18:15-17)

O Novo Código Civil Brasileiro exige mais apuração dos pastores antes de disciplinar um membro da igreja. O artigo 57 declara que, para se excluir alguém, tem que haver justa causa! A pouco tempo chegou em uma igreja um jovem de cabeça baixa, chorando, e foi conversar com o pastor na secretaria. Ele confessou, aos prantos, que havia pecado com uma moça descrente. Ele estava profundamente arrependido, mas isso não o impediu de receber a sentença: Foi excluído da igreja. É lógico que este jovem, não poderia, após ter cometido este pecado, ficar usando o microfone da igreja. Até porque agora ele deve orar mais, vigiar mais, se recuperar do prejuízo espiritual que o diabo lhe causou. Mas será que o pastor não poderia apenas afastar o jovem das atividades eclesiásticas, deixando-o em observação, ao invés da "exclusão"?!
Deixo bem claro aos amados irmãos que não sou contra as disciplinas e regras de cada igreja. Apenas enfatizo aqui a falta de perdão, de amor ao próximo, de averigüação em cada caso de exclusão, o que pode causar sérios prejuízos a nós mesmos, que somos pastores. A base usada em algumas igrejas é 1 Coríntios 5:1-13. Paulo inicia sua carta comentando a fornicação que havia entre os coríntios. Era algo tão permanente e terrível que Paulo chega a afirmar que não havia tal coisa nem entre os gentios. Paulo não se refere a um caso de queda seguido de arrependimento. Se assim fosse, a mulher adúltera de João 8 seria expulsa de perto de Jesus. Mas Jesus não condenou, não a expulsou de perto Dele, mas a aconselhou: "Vá e não peques mais". (vs 11) O que mais Ele iria fazer a uma pessoa que quase morreu por causa do pecado?! E Jesus ainda repreendeu o julgamento carnal: "Vós julgais segundo a carne. Eu a ninguém julgo". (vs 15) E quando Paulo fala do "fermento" (1 Cor. 5:6) não se refere a pessoas, mas o fermento da maldade e da malícia. "Por isso façamos a festa, näo com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ásmos da sinceridade e da verdade". (vs 8)
E no último versículo (13) Paulo diz: "Tirai pois dentre vós a esse iníquo". A palavra "iníqüo" vem do latim in = negar e aequus = justus = negar a justiça. O anticristo é chamado de iníqüo em 2 Tess. 2:8. Logo, uma pessoa iníqüa é aquela que nega a justiça, que não aceita a palavra de correção, e não um pecador sinceramente arrependido. 
O afastamento do nosso convívio, que a Bíblia recomenda, é com relação a indivíduos que claramente usam de engano e falsidade na igreja. Paulo afirma: "Näo vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberräo, ou roubador; com o tal nem ainda comais".(vs 11) Entendemos, segundo a Bíblia, que o pecador arrependido sinceramente alcança o perdão. Mesmo que o seu pecado não seja a primeira vez. Em Mateus 18:21,22 diz: "Entäo Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmäo contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Näo te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete". Interessante notar que estes versículos vem logo após a questão da punição em Mateus 18:15.
O objetivo de uma punição não é exaltar o punidor e nem "purificar" igrejas, mas levar o punido a reflexão dos seus atos, e conseqüentemente, ao arrependimento. Se o pecador foi levado a reflexão e ao arrependimento sem precisar de punição, vamos entender melhor Jesus em João 8. E qual punição mereceria o Filho Pródigo em Lucas 15:11-32? O texto diz que o filho pródigo foi viver "dissolutamente", ou seja, devassamente, fazendo tudo o que queria. No versículo 30 é dito que gastou os bens com as "meretrizes" (prostitutas). Na opinião de muitos este filho mereceria uma severa punição. Mas o pai pôs nele o melhor vestido, um anel em sua mão, e matou um bezerro, fazendo uma festa de causar ciúmes ao outro irmão. Este texto é uma parábola, mas Jesus jamais recitaria uma parábola que infringisse os princípios cristãos. As parábolas são justamente para explicar como devem ser as atitudes dos verdadeiros servos de Deus. Veja que o filho pródigo sofreu as conseqüências do seu pecado, e voltou arrependido, com a humildade de querer ser apenas um simples jornaleiro de seu pai. Mas o pai o recebeu como filho, em festa, como se este nunca tivesse transgredido seus mandamentos!
Alguns ainda baseiam sua exortação pública usando o versículo de 1 Timóteo 5:20:
"Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos,
para que também os outros tenham temor".
Preste bem atenção que este versículo se refere a repreender "na presença de todos que pecarem", e não na presença de toda a igreja, como muitos erroneamente interpretam. O versículo diz: "Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos..." De todos quem?? De todos que pecaram! E ele completa: "...para que também os outros tenham temor". Ora, o cristão verdadeiro já é temente a Deus. Em que iria contribuir a igreja ver um irmão ser envergonhado publicamente? Ninguém deve viver observando punições alheias para ter temor e não pecar. O cristão deve observar a Palavra de Deus para não pecar. "Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coraçäo, para eu näo pecar contra ti". (Salmo 119:9,11) É importante observar que esta passagem de 1 Tim. 5:20 pode se chocar com Mateus 18:15, se não for aplicada com sincero amor cristão. E nesta passagem ainda Paulo alerta a Timóteo a "nada fazer por parcialidade" (1 Tim. 5:21). Ou seja, não ser imparcial. Se há rigor na exortação ao irmão mais pobre, que use do mesmo rigor com o irmão empresário, ou filho do pastor-presidente. Será que são feitas assim as punições de hoje?!

Esta passagem de 1 Timóteo 5:20 se dirige a casos específicos que podem acontecer. Principalmente se o pecado de algum irmão estiver, de certa forma, influenciando parte da igreja. Este versículo é tão específico quanto o versículo 23:
"Näo bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa
do teu estómago e das tuas freqüentes enfermidades".
Usaremos este versículo como "doutrina"? Todos nós devemos beber a água sempre com um pouco de vinho?? Ou ele se refere a algo específico na vida de Timóteo? Assim, a punição do versículo 20 tem seus casos específicos, como o que Paulo escreveu a Timóteo.
No Salmo 32:8,9 Deus deixa claro que não deseja um relacionamento de obediência por medo ou proibições. Ele quer servos que o sirvam por amor, em espírito e em verdade.
"Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com
freios e cabrestos são dominados, de outra sorte não te obedecem".
Ora, se a exclusão fosse um remédio de purificação da igreja a exortação de Paulo em não tomar a Santa Ceia indignamente seria em vão! (1 Cor. 11:20-34) Todos nós somos pecadores por natureza! Paulo afirma ser o "principal dos pecadores". (1 Tim. 1:15) Então estamos todos nós excluídos? Claro que não. Tanto a exclusão quanto a advertência de tomar a ceia indignamente tratam de pecados permanentes, sem arrependimento.
Muitas vezes não entendemos haver tanta preocupação em punir com exclusões, se a Bíblia diz em 2 Tim. 3:9que "Eles não irão adiante". E no Salmo 101:7 diz: "O que usa de engano näo ficará dentro da minha casa".E não há melhor ilustração do que a parábola do Joio e o Trigo. Em Mateus 13:24-30 Jesus nos ensina que, quando os servos viram o joio no meio do trigo, disseram:

"...Queres, pois, que vamos arrancá-lo?"  Mateus 13:28b
Ao que o chefe de família respondeu:

"Não, para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo".  Mateus 13:29
Jesus deixou bem claro que o joio não pode ser tirado do meio do trigo até o dia da colheita! E para quem ainda não entender a parábola, Jesus deixa mais claro ainda, explicando:

"...a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno..."  Mateus 13:38
E no versículo 39 Ele diz quando será a ceifa:

"..a ceifa é o fim do mundo..."  Mateus 13:39b

Está bem claro que, antes do fim, ninguém pode julgar, condenar, arrancar ninguém!

Se há rigor para exclusões e punições severas, então que ela seja imparcial, e que siga toda a Escritura, em sua essência, para que não haja imparcialidade, preconceito e acepção de pessoas. Por exemplo, a Bíblia diz:
"Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família,
negou a fé, e é pior do que o descrente". (1 Timóteo 5:8)

Constantemente presenciamos sérios problemas de família, envolvendo irmãos e até "obreiros".
Mulheres mau tratadas, filhos desamparados, etc, e muitas vezes não vemos punições nestes casos.
E a Escritura nos diz que este é pior que o descrente! 
São fatos lamentáveis, pois quase que diariamente sabemos de jovens que são excluídos por confessarem seus pecados com sincero arrependimento.
Todavia, o Senhor dos Exércitos, que peleja pelos seus, tem erguido um povo forte, um povo que lê mais, que pensa mais, que medita mais nas Sagradas Escrituras.
E até nossas autoridades tem sido abençoadas para criar novas leis que venham a proteger o Povo de Deus de ser tão humilhado injustamente. 

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.
Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor. E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão". 
(Jeremias 23:1-3)

Extraído do blog: pastordenisdeoliveira.blogspot.com.br 
Denis de Oliveira é pastor da Assembleia de Deus, Ministério Poder de Deus, RJ